sexta-feira, 25 de outubro de 2013

“Aliança com Agripino se viabiliza se ele romper com Rosalba”, diz Garibaldi

Portal Noar

Por Dinarte Assunção

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, jogou para o senador José Agripino, presidente nacional do DEM, a responsabilidade sobre os dois partidos se aliarem em 2014 no plano estadual.Reportagem do jornal O Globo desta sexta-feira (25) mapeia a relação entre PT e PMDB nos estados. Ao citar o Rio Grande do Norte, o texto afirma: “Nos casos em que as duas siglas devem estar unidas, a maior parte das alianças tem os peemedebistas como cabeça de chapa, como no Rio Grande do Norte e em Alagoas”.

Na terça-feira (22), entretanto, Agripino declarou na imprensa local que o caminho natural para 2014 é uma aliança entre DEM e PMDB, mesmo sabendo que este último acabou de desembarcar do governo Rosalba. A pedido da reportagem do portalnoar.com, Garibaldi analisou os dois cenários, sendo enfático:

“Essa questão colocada pelo senador Agripino passa por uma premissa: que nós teremos que ter um palanque, já que rompemos com o governo, com aqueles que realmente têm uma oposição ao Governo do Estado”, declarou o ministro.

Indagado então se ele estaria cobrando postura de oposição de Agripino, correligionário da governadora Rosalba Ciarlini, Garibaldi prosseguiu:

“Não posso exigir de Agripino isso. Ele que sabe se rompe ou não rompe com Rosalba. Isso é um problema dele. Não entro nesse meandro. Não tem porque entrar nessa conversação. Digo que temos que ter que forças de oposição ao governo unido”.“Então, só para deixar claro, a aliança com Agripino se viabiliza se ele romper com a governadora?”, voltou a insistir à reportagem, que ouviu de Garibaldi: “Em bom português é isso mesmo. A aliança se viabiliza se ele romper.”

Sobre a reportagem de O Globo, Garibaldi confirmou que o cenário mais provável é de aliança com o PT: “Com o PT é um caminho mais natural porque isso é o que deverá se registrar em todos os estado, embora aqui ou acolá haja dificuldades”, avaliou.

A aliança PT-PMDB, conforme citada pelo Globo, é o caminho que realmente se desenha no Rio Grande do Norte. Embora houvesse disposição do partido para lançar candidatos tanto ao governo, com o nome de Fernando Mineiro, como ao Senado, com Fátima Bezerra, essa última opção é que deverá prevalecer.

“Nossa prioridade é participar da chapa majoritária. O PT tem o nome de Fátima como candidata ao Senado. Existem um movimento nacional para buscar verticalizar a aliança no Brasil”, explicou Mineiro, acrescentando que a candidatura ao governo só sai se a direção nacional avalizá-la: “Quem vai decidir a chapa majoritária é o diretório nacional. Nossa prioridade é o Senado

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