terça-feira, 9 de julho de 2013

médicos o déficit de médicos nos municípios do RN 9 de julho de 2013 por annaruth O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio, estimou que o déficit de médicos na rede pública dos municípios potiguares fica entre 300 e 400 profissionais. Ele elogiou o programa “Mais Médicos para o Brasil”, lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff, mas observou que a proposta do Governo Federal pune os municípios que já estavam cumprindo as obrigações de contratação dos médicos. A ressalva do presidente da Femurno ocorre porque pelo projeto do Governo Federal nas prefeituras será pago, diretamente pela União, R$ 10 mil de salário ao médico e outros R$ 4 mil de ajuda para completar o restante da equipe dos programas Saúde da Família. “Mas e com as prefeituras que já estão com médicos e custeando essas despesas? De repente vai ficar mais vantajoso o prefeito encerrar os contratos, que são precários, e aderirem todos ao programa do Governo Federal”, disse Benes Leocádio. Ele reconheceu que o programa da União é um “alívio” para os prefeitos, que não precisarão se responsabilizar pelo pagamento dos médicos. “É um contrato direto com o Governo Federal. Mas ele (o Governo Federal) poderia assumir com todos os profissionais, essas contratações oneram para o município com as obrigações (previdenciárias)”, disse o presidente da Femurn. Ele participou, no início da noite de ontem, de uma reunião com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, onde foi anunciado que haverá aumento no Piso de Atenção Básica, o valor repassado por município de acordo com o número de habitantes. Para participação da presidente Dilma Rousseff hoje, na Marcha dos Prefeitos, está sendo aguardada também uma ajuda financeira para as prefeituras de até 50 mil habitantes. Essa é a sinalização já dada pelo Governo Federal aos prefeitos.

Panorama Político

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio, estimou que o déficit de médicos na rede pública dos municípios potiguares fica entre 300 e 400 profissionais. Ele elogiou o programa “Mais Médicos para o Brasil”, lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff, mas observou que a proposta do Governo Federal pune os municípios que já estavam cumprindo as obrigações de contratação dos médicos.

A ressalva do presidente da Femurno ocorre porque pelo projeto do Governo Federal nas prefeituras será pago, diretamente pela União, R$ 10 mil de salário ao médico e outros R$ 4 mil de ajuda para completar o restante da equipe dos programas Saúde da Família.

“Mas e com as prefeituras que já estão com médicos e custeando essas despesas? De repente vai ficar mais vantajoso o prefeito encerrar os contratos, que são precários, e aderirem todos ao programa do Governo Federal”, disse Benes Leocádio.

Ele reconheceu que o programa da União é um “alívio” para os prefeitos, que não precisarão se responsabilizar pelo pagamento dos médicos. “É um contrato direto com o Governo Federal. Mas ele (o Governo Federal) poderia assumir com todos os profissionais, essas contratações oneram para o município com as obrigações (previdenciárias)”, disse o presidente da Femurn.

Ele participou, no início da noite de ontem, de uma reunião com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, onde foi anunciado que haverá aumento no Piso de Atenção Básica, o valor repassado por município de acordo com o número de habitantes.

Para participação da presidente Dilma Rousseff hoje, na Marcha dos Prefeitos, está sendo aguardada também uma ajuda financeira para as prefeituras de até 50 mil habitantes. Essa é a sinalização já dada pelo Governo Federal aos prefeitos.

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