“Passamos 30 anos sem avanço da pesquisa, no ensino e na graduação”. A frase é do professor doutor Jozenir Calixta de Medeiros, diretor do campus da UERN em Patu, sobre a situação de abandono da instituição no município durante mais de três décadas.
Embora esteja implantado numa região muito importante do Estado, o campus basicamente nunca recebeu atenção suficiente para ampliar a graduação e, sobretudo, a pesquisa. Desde que foi fundado em abril de 1981, o campus funciona com três cursos de graduação: Ciências Contáveis, Matemática e Pedagogia e, somente no final do ano passado, graças a uma grande luta dos professores, foi conseguida a instalação do curso de Letras, embora a comunidade acadêmica quisesse mais.
“O campus é muito ocioso, mesmo tendo demanda, mas a metodologia de abertura de cursos nos campi avançados ainda é paternalista. Os cursos são abertos não onde há necessidade, mas na perspectiva de atender os anseios políticos”, reclama Jozenir Calixta. O mais grave em Patu é a falta de perspectiva dos professores quanto à pós-graduação.
“Pensar em pós-graduação ainda é um desafio, primeiro porque houve uma desatenção da administração para a capacitação docente, não há doutores suficientes em Patu, depois porque parece que as coisas só vêm para Patu quando sobram nas demais unidades”, desabafa o diretor.
AGENDA DE GILTON E LÚCIO
DIA 21/02 (QUINTA-FEIRA)
10h: Gravação de vídeo direcionado aos técnicos da UERN/DECOM
Tarde: Visita à FANAT
Noite: Visita à FACEM
Diretor do Campus Patu.
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