quarta-feira, 14 de julho de 2010

RN reduz pobreza em mais de 40%

O Rio Grande do Norte é o Estado do Nordeste com menor índice de pobreza extrema e o segundo com menor número de pessoas em pobreza absoluta. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), apontando a redução de 41,5% da pobreza no RN nos últimos 14 anos.

Segundo o estudo, a queda nas taxas de pobreza extrema e absoluta foi mais intensa no período de 2003 a 2008, período do governo do Presidente Lula e do Governo do PSB no RN (Vilma e Iberê). Os especialistas do Ipea atribuem essa acelerada redução da miséria ao programa Bolsa Família, do Governo Federal, que atende hoje a 336.890 pessoas no RN.

O estudo usou como parâmetro a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, e as Contas Nacionais e Regionais, do Tesouro Nacional. A pobreza absoluta se configura quando a renda média domiciliar per capita não ultrapassa meio salário mínimo. Já a pobreza extrema é quando essa mesma renda fica abaixo de um quarto do mínimo, que hoje representa R$ 127,50 mensais por pessoa.

Com base nesse levantamento, o Ipea acredita que, se essa política social tiver continuidade, em 2016 o país terá superado a miséria e reduzido a 4% a taxa nacional de pobreza absoluta.


RN é estado do NE com menor índice de pobreza absoluta segundo Ipea

O estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) mostra ainda que o Rio Grande do Norte tem a menor taxa de pobreza extrema do Nordeste (20,2%), à frente de Estados mais ricos como Bahia e Pernambuco.

Ranking da pobreza extrema no NE

Rio Grande do Norte – 20,2%
Sergipe – 21,3%
Paraíba – 23,2%
Ceará – 23,5%
Bahia – 23,8%
Pernambuco – 24,7%
Piauí – 26,1%
Maranhão – 27,2%
Alagoas – 32,3%

O Rio Grande do Norte tem ainda a segunda menor taxa de pobreza absoluta (44,2%) do Nordeste, perdendo apenas para a Bahia.

Ranking da pobreza absoluta no NE

Bahia – 47,1%
Rio Grande do Norte – 44,2%
Sergipe – 48,3%
Ceará – 49,3%
Pernambuco – 50,1%
Paraíba – 51,9%
Piauí – 52,9%
Maranhão – 55,9%
Alagoas – 56,6%

Nenhum comentário: