sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

INAF mostra a evolução da educação no Brasil


De acordo com as informações do Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF), melhorou em 2007 o quadro do alfabetismo funcional no país, mas situação do Brasil ainda está longe do ideal


O Indicador de Analfabetismo Funcional – INAF - vem sendo apurado anualmente desde 2001 por meio de estudo realizado pelo IBOPE com base na metodologia desenvolvida em parceria entre o Instituto Paulo Montenegro – responsável pela atuação social do IBOPE – e a ONG Ação Educativa. O Indicador mensura os níveis de analfabetismo funcional da população brasileira entre 15 e 64 anos de idade, englobando residentes de zonas urbanas e rurais de todas as regiões do Brasil, quer estejam estudando quer não.


O INAF/Brasil segmenta os brasileiros em quatro níveis, de acordo com suas habilidades em leitura/escrita (letramento) e em matemática (numeramento). São eles: analfabetismo, alfabetismo rudimentar, alfabetismo básico e alfabetismo pleno, cujo detalhamento das respectivas características encontram-se no final deste material.


Ao consolidar e divulgar os dados do INAF/Brasil 2007, o Instituto Paulo Montenegro comemora o significativo aumento do espaço dedicado pela mídia às questões relacionadas à educação no Brasil durante o ano. A análise de indicadores de desempenho escolar, a discussão de planos e propostas governamentais e da sociedade civil e a atenta cobertura de iniciativas bem sucedidas têm certamente contribuído para que a promoção de uma educação de qualidade para todos passe crescentemente a fazer parte da agenda de prioridades dos brasileiros.


Principais observações da 6ª edição do INAF/Brasil

Os resultados do INAF/Brasil mostram avanços em termos de alfabetismo funcional.


· Reduz-se a proporção de indivíduos classificados como analfabetos absolutos e no nível rudimentar de alfabetismo (equivalente, neste ano, a 7% e 25% da população na faixa etária pesquisada, ante 12% e 27% nas primeiras edições do INAF em 2001/2002).



· Já os níveis básico e pleno têm crescido solidamente: de 34% para 40% e de 26% para 28%, respectivamente no mesmo período.

Esta evolução pode ser associada à crescente escolarização da população brasileira, que aumentou significativamente nas últimas décadas. A parcela de crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos freqüentando a escola, por exemplo, praticamente se universalizou, graças ao maior acesso e permanência na escola.


Os dados consolidados do período de 2001 a 2007 confirmam que quanto maior o nível de escolaridade, maior a chance do indivíduo atingir bons níveis de alfabetismo.

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