quarta-feira, 22 de agosto de 2007


31 Anos sem Juscelino Kubitschek

Trazemos aqui umpouco de sua biografia

Nascido e m Diamantina, 12 de setembro de 1902Resende, 22 de agosto de 1976, foi um médico, militar e político brasileiro. Conhecido como JK (lê-se jota-cá), foi presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Foi casado com Sarah Kubitschek, pai de Márcia Kubitschek e pai adotivo de Maria Estela Kubitschek.










Com estilo de governo inovador na política brasileira até então, Juscelino construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros. Foi o responsável pela construção da Nova Capital Federal, Brasília, executando assim o antigo projeto da mudança da capital para promover o desenvolvimento do interior e a integração do País. Durante todo o seu governo, o Brasil viveu um período de desenvolvimento econômico e estabilidade política.
Vida e carreira política

Seu pai, João César de Oliveira, era caixeiro-viajante, e sua mãe, Júlia Kubitschek, professora de origem checa (seu sobrenome é uma germanização do original checo Kubíček). Juscelino Kubitschek gostava muito de futebol, e tinha simpatia pelo América Mineiro, onde atuou como amador e sempre que podia acompanhava partidas do time. Estudou medicina em Belo Horizonte, formando-se em 1927. Fez curso e estágio complementar em Paris e Berlim em 1930 e casou-se com Sarah Gomes de Lemos em 1931. No ano seguinte, foi nomeado como capitão-médico da Polícia Militar de Minas Gerais. Iniciou sua carreira política em 1934, quando foi nomeado chefe da Casa Civil do interventor federal em Minas Gerais, Benedito Valadares . Foi eleito deputado federal em 1934 e exerceu o mandato até o fechamento do Congresso em novembro de 1937, com o golpe do Estado Novo. Foi ainda eleito deputado federal para a Assembléia Constituinte de 1945.


Prefeito de Belo Horizonte em 1940, nomeado pelo então Governador de Minas Gerais Benedito Valadares, deixou um rico acervo arquitetônico em grande parte assinado pelo famoso arquiteto Oscar Niemeyer;

Governador de Minas Gerais em 1950. Sua administração estadual foi muito dinâmica: construiu cinco usinas hidrelétricas e abriu mais de 3 mil km de rodovias, o que lhe rendeu projeção nacional;

Presidente da República de 1956 a 1961, cumprindo apenas um mandato. Sendo eleito com 36% dos votos numa coligação entre o PSD e o PTB

Senador por Goiás em 1962.

Juscelino Kubitschek empolgou o país com seu reclame: "Cinquenta anos em cinco", conseguiu encetar um processo de rápida industrialização, tendo como carro chefe a indústria automobilística, houve forte crescimento econômico mas também um significativo aumento da dívida pública, interna e externa. Os anos de seu governo são lembrados como "Os Anos Dourados"JK teve os direitos políticos cassados em 8 de junho de 1964.

Juscelino ambicionava concorrer novamente à Presidência da República em 1965, projeto abortado pelo golpe militar de 1964 Acusado de corrupção, teve os direitos políticos cassados em 1964. Posteriormente, tentou articular , em 1967, a Frente Ampla de oposição ao regime militar juntamente com o ex-presidente João Goulart e o ex-governador da Guanabara Carlos Lacerda, este último seu antigo adversário político.

A partir de então passou a percorrer cidades dos Estados Unidos da América e da Europa, em um exílio voluntário. Faleceu em 1976, em um desastre automobilístico, em circunstâncias até hoje pouco claras, na Rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade fluminense de Resende. Mais de 300 mil pessoas assistiram a seu funeral em Brasília. Seus restos mortais estão no Memorial JK, construído em 1981 na Capital Federal por ele fundada.

Juscelino Kubitschek é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário nacional, considerado um dos melhores presidentes que o Brasil já teve, por sua habilidade política, por suas realizações e pelo seu respeito às instituições democráticas.

A eleição de Juscelino Kubitschek

Pela aliança PSD-PTB, Juscelino foi eleito Presidente da República em outubro de 1955 com 36% dos votos — na época as eleições se realizavam em turno único. Obteve 500 mil votos a mais que o candidato da UDN Juarez Távora e 700 mil votos a mais que o terceiro colocado, o governador de São Paulo Adhemar de Barros. A UDN tentou impugnar o resultado da eleição, sob a alegação de que Juscelino não obteve vitória por maioria absoluta. A posse de Juscelino e do vice eleito João Goulart só foi garantida com um levante militar liderado pelo ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, que em 11 de novembro de 1955 depôs o então presidente interino da República Carlos Luz, que teria tentado impedir a posse do presidente eleito.

Aspectos marcantes do seu mandato

Juscelino foi o último presidente da República a assumir o cargo no Palácio do Catete em 31 de janeiro de 1956. Em seu mandato presidencial, Juscelino lançou o Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado de Plano de Metas, que tinha o célebre lema "Cinquenta anos em cinco".

O plano tinha 31 metas distribuídas em seis grandes grupos: energia, transportes, alimentação, indústria de base, educação e — a meta principal — Brasília. Visava estimular a diversificação e o crescimento da economia, baseado na expansão industrial e na integração dos povos de todas as regiões com a capital no centro do território brasileiro.

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